sexta-feira, 31 de julho de 2009

Deixa chover, deixa.

Após uma session de reggae, nada como começar o texto com o nome de um som que muito ouvimos há alguns anos atrás. Mas, não é esse o objetivo do texto, não.
Penso eu em quanto tempo levará para que nós possamos jogar fora o guarda-chuva da razão? Eu quero me desfazer do meu; deixar de dar crédito a tudo que falam, a tudo que pregam, a tudo que me é imposto. Quero realmente deixar que o vento da autoavaliação me guie, e que eu realmente faça o que é correto, de acordo com o meu próprio pensamento. Não ultrapassar as fronteiras que separam o meu respeito do respeito alheio. Mas, sempre visitando e conhecendo até que ponto o outro aceita essa ultrapassagem. Só quero que essa chuva de amor, de sinceridade, de cumplicidade, de liberdade, de pureza caia sobre mim, sem medo de enchente, de alagamento, para que isso ocorra e eu possa deixar que a correnteza do prazer me satisfaça. Só quero me inundar de ti.
Pode chover a vontade.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bem forte e com pouco açucar, por favor

O costume do clássico café a qualquer momento do dia faz parte da rotina de muitos de nós, e cito com certa valorização os blogueiros, que tem o costume de postar acompanhados de uma boa xícara de pura cafeína. Confesso que estou postando agora direto do trabalho, consegui me desocupar por um tempinho, afinal o serviço está em dia, e, enquanto aperitivo um cafezinho, resolvi vir aqui pra escrever um pouco. Mas, o que o café realmente supre, ou qual seria o motivo que mais faz com que ele nos satisfaça? Bom, eu depois de duas xícaras, fico teoricamente incontrolável, como já postei há alguns textos abaixo; crises de inquietação, tremedeiras, e tudo mais, mas, mesmo assim, não largo esse hábito de tomar um café (dois) durante a manhã. E, sem sombra de dúvidas, o café nos remete a ótimas lembranças, momentos proporcionados por essa bebidinha feliz. :D
Ao som de Dead Fish, banda que me lembra muitas coisas, tomando meu café, penso: tenho cafés, tenho Dead Fish, tenho chás, tenho textos de Caio F., e o que me falta? Não me falta dinheiro (não que esteja sobrando, porém, não é minha prioridade atual); não me falta amigos, que sempre estão comigo em todas as horas; não me falta vontade de descobrir coisas novas. Só me falta aquilo que não está aqui; só me falta o que, imagino eu, esteja agora dormindo agora na terra da Expointer, Só me falta tu.
Enquanto não tenho o que me falta aqui comigo, peço mais um bem forte e com pouco açucar, por favor.

será que é tão depravado falar do que se sente, quando não se é de simples vontade carnal?

Título enormemente enorme, mas, vamos lá.

Estava eu em um bar, com as melhores pessoas com quem convivo (sim, em plena terça-feira, mimimimimi), quando, entre um gole de cerveja e outro, sinto meu celular vibrar/atoron, e verifico, pensando ser alguma ligação, ou algo do tipo; surpreendo-me ao ver que era uma mensagem de um número deconhecido, que simplesmente mudou meu humor, que já estava ótimo para o momento. ´Palavras de Caio F. sempre me fizeram bem, mas não imaginei que palavras vindas de forma tão especial me fariam tão bem. Trecho que talvez tenha sido minuciosamente escolhido, ou sorteado, ao acaso, mas que, com a força que chegaram, me fizeram parar e pensar. Confesso que depois, entre uma cerveja e outra, meu pensamento não tinha outra meta senão pensar nesse trecho, nessas poucas palavras que tanto significaram pra mim. E nesse momento, outra coisa começou a ocupar meu pensamento: falar? não falar? saber o que falar? falar o que sentir? Tudo isso é muito confuso, sem sombra de dúvidas. Mas, como regra prioritária nesse caso, a sinceridade deve ditar qualquer sentença. Maaas, aí aparece outra coisa: dependendo do que for dito, pode assustar? pode causar uma pré-impressão que talvez não deveria ter passado? e se essa impressão estiver, na verdade, escondendo algo muito maior dentro de mim? E se essa impressão não passar disso? Será que vale a pena ficar se questionando tanto? Será que vale a pena pensar no que o outro (nesse caso, a outra) pensa? e se eu colocar tudo fora, de uma forma ou de outra, ao falar ou não falar o que tô pensando, e o que acho que estou sentindo?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas. certezas,certezas, certezas?

Só sei que, me entrego completamente, caso seja necessário/prontofaleiprati.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

À ela, com carinho

Esse post é simplesmente dedicado a Streetlight Manifesto, Dead Fish, Caio Fernando Abreu, Bezerra da Silva, Pearl Jam, Matanza, Gabriel Gárcia Marquez, Grêmio Football Porto Alegrense, Porto Alegre, Esteio, pessoa lunática, sorriso enorme porém dificilmente revelado, tempo quebrado no micro-ondas, Móveis Coloniais de Acaju, We will fall together, Pasárgada, amizade+bônus, madrugada, msn, duas da manhã/allfree, cerveja, boliche, listras, indiferença quanto a idiotas que pensam ser melhores e falam dos outros, aqueles dois.

Tem mais uma caralhada de coisas que me lembra vossa pessoa, mas como recém te disse, tô mega mal da memória.

Primeira segunda-feira

É estranho postar a essa hora, até porque acho que nunca postei tão cedo, mas, vamos lá. Primeira segunda-feira de carteira assinada, de horários a cumprir, de ordens a seguir. Tá certo que eu fui empregado na quarta-feira passada, mas não sabia o que era acordar na segunda-feira e ir trabalhar. A princípio, foi meio estranho, até porque a falta de prática em acordar cedo na segunda me prejudicou um pouco, mas, nada que eu não tivesse alguma forma de modificar. Brilhante ideia de, ao chegar no trabalho, tomar café. Muito café. Muito, muito café. Não demorou muito pra eu ter ataques de pés batendo, inquietação, e everything else que o café proporciona. Sinceramente, achei que iria correndo de um lado ao outro da cidade, sem qualquer cansaço. Claro que depois cairia, e uma ambulância viria juntar o presunto, mas, fazer o que. Durante o dia eu fui me acalmando, e, no final, tava tudo bem light já. Final da tarde, hora de ir pra casa, descansar. Ou não. Após um percurso de 40 minutos, por caminhos jamais vistos, consegui chegar próximo à casa. Casa, casa, casa. Simplesmente isso.

Tédio do caralho pra postar aqui, PUTAQUEOPARIU!
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Ah, tive uns momentos de divagações a respeito da vida, enquanto estava no ônibus; mudanças espetaculares na vida são interessantes, dependendo do ponto de vista em que se analiza.
A primeira mudança que minha vida teve foi aos meus 10 anos; quando saí para a escola, naquela tarde, tudo era normal, e ao voltar, já não contava com uma parte de mim - meu pai. Desde então, tive que aprender a ser o 'homem da casa', a ter alguma responsabilidade, a ajudar, dar exemplo, e tudo isso que a sociedade cobra. O tempo passou, cresci (pelo menos fisicamente), e agora tive o ano que está sendo de mais mudanças. Primeiro a mudança de cidade, algo que eu sempre sonhei porém nunca tinha tido como viabilizar. Mas, pra tudo dá-se um jeito. E agora, essa outra mudança -trabalho-casa-vida.
A vida muda.

E a gente, muda?