sexta-feira, 31 de julho de 2009

Deixa chover, deixa.

Após uma session de reggae, nada como começar o texto com o nome de um som que muito ouvimos há alguns anos atrás. Mas, não é esse o objetivo do texto, não.
Penso eu em quanto tempo levará para que nós possamos jogar fora o guarda-chuva da razão? Eu quero me desfazer do meu; deixar de dar crédito a tudo que falam, a tudo que pregam, a tudo que me é imposto. Quero realmente deixar que o vento da autoavaliação me guie, e que eu realmente faça o que é correto, de acordo com o meu próprio pensamento. Não ultrapassar as fronteiras que separam o meu respeito do respeito alheio. Mas, sempre visitando e conhecendo até que ponto o outro aceita essa ultrapassagem. Só quero que essa chuva de amor, de sinceridade, de cumplicidade, de liberdade, de pureza caia sobre mim, sem medo de enchente, de alagamento, para que isso ocorra e eu possa deixar que a correnteza do prazer me satisfaça. Só quero me inundar de ti.
Pode chover a vontade.

3 comentários:

Dois cigarros e um café. disse...

Cara, é difícil fazer isso, no final acabamos por tentar conseguir aprovação alheia. Não tem meio termo, ou chuta o balde... ou se fode eternamente... ou não rs.


Beijundas ^^

Carol Colicigno disse...

Algumas vezes sinto medo do vazio, do silêncioso e da chuva.

Anônimo disse...

Muito, muito bacana teus posts!
Parabéns!